O tempo passa e as máscaras começam a cair.
No dia do Infectologista (11 de abril) o médico e infectologista, Ricardo Zimerman, faz uma homenagem àqueles que tiveram coragem para resistir ao consenso no seu instagram. É sempre bom lembrar e a História registrou os tempos difíceis que atravessamos.
À medida que os fatos vão sendo esclarecidos, as narrativas perdem a força. A ciência ganha argumentos além da política ou interesses financeiros. Os verdadeiros especialistas começam a ser separados daqueles oportunistas, deslumbrados com cargos, patrocínios e o brilho efêmero de uma parte da imprensa que tornou nulidades acadêmicas famosos por alguns invernos.
Desde o início da pandemia muita coisa mudou. Entre as idas e vindas da Ciência, que não é uma ciência exata e evolui com a experimentação e, principalmente, com a intuição. O filosófo e matemático francês Henry Poincaré disse, certa vez, “É através da ciência que provamos, mas através da intuição que descobrimos“. Durante esses tempos complicados, as vozes dissonantes na área médica contaram com a experiência e confiaram na intuição.
Ao longo da pesquisa para escrever Como a Pandemia Mudou o Jornalismo me deparei com uma grande quantidade de médicos, pesquisadores, das mais diversas áreas e especialidades, como constata o depoimento do Dr. Zimerman, criando uma rede virtuosa para compartilhar dúvidas, vivências e conhecimento que ajudaram uma infinidade de pessoas.
Agora, quando a poeira começa a baixar e as frases de efeito que viraram manchetes na imprensa são submetidas ao julgamento da História, começamos a reconhecer aqueles que foram verdadeiramente corajosos e ousados.