Se você acha que a administração da pandemia estava ruim com o Ministro Queiroga, prepare-se, porque é bastante provável que piore muito com a administração petista para a saúde.
Como sabemos, mentira tem pernas curtas. E, uma vez que a transforme uma narrativa em fato, fica cada vez mais improvável a sua manutenção por muito mais tempo. É uma questão apenas de tempo para saber quando a verdade surgirá.
Se a eleição de Lula se confirmar, o Consórcio de Imprensa e a parte da sua facção ainda terá algum tempo, e bons aliados, para garantir a manutenção de mentiras, versões, sem esquecer da censura, largamente usada pelas Big Techs, com apoio de parte da imprensa e jornalistas, que não merecem ser chamados de jornalistas.
Isto porque os novos residentes do Ministério da Saúde precisam validar suas narrativas sustentadas durante a CPI da Pandemia e que, na prática, jamais se confirmou. Seja pela corrupção na compra das vacinas ou pela demora na sua aquisição. Agora, enquanto preparam a transição, a nova narrativa é que não existem vacinas suficientes para imunizar a população, quando parece que uma nova onda de Covid está no horizonte.
O governo que se avizinha, além da incompetência com a gestão da realidade, também é tristemente famoso por brigar com os dados e fabricar dificuldades para vender facilidades. Um esquema clássico para manutenção de esquemas próprios à corrupção.
O retorno daqueles que nunca foram, apenas se esconderam ou se omitiram dentro do Estado, conta com a colaboração de parte da imprensa sob o manto do Consórcio que não investiga, não pergunta e só tem certezas.
Essas posturas, nos piores momentos da guerra contra a pandemia, rejeitou os tratamentos precoces e as drogas alternativas. Hoje, não faltam notícias e informações, na Europa e EUA, dando conta dos equívocos dessa postura. Infelizmente, não se vê autocrítica ou pedido de desculpas, das autoridades ou da imprensa militonta que se entrincheirou, durante os momentos mais duros da pandemia, atrás dessas mentiras. Na ausência de bons argumentos, preferiu encerrar o debate, calando vozes dissonantes ou, simplesmente, censurando opiniões divergentes.
Por todas essas razões, não é de se estranhar que o governo de transição retome a sanha por vacinas, que jamais provaram sua eficácia, em lugar nenhum do mundo, e uma nova onda de Covid, que já se mostrou muito menos agressiva ou letal do que as versões anteriores do vírus. Quem defende essa narrativa é o coordenador do grupo responsável pela área da saúde, no grupo da transição, Arthur Chioro, ex-ministro da saúde de governos petistas.
Os absurdos correm solto na imprensa e retomam narrativas que vêm desde da CPI da Pandemia e que renderam um livro tão patético quanto panfletário: A Política Contra o Vírus: Bastidores da CPI da Covid. Salvar a reputação daqueles senadores é uma missão quase tão difícil, senão impossível, como emprestar um fio de credibilidade ao processo eleitoral brasileiro de 2022.
Vacina, nessa altura do campeonato, não passa de puxadinho para redenção dos corruptos à espera de uma oportunidade para o saque. No início de novembro, deputados do Reino Unido revisaram e se desculparam pelas medidas adotadas no início da pandemia, com base em informações erradas.
Nos Estados Unidos, as reações contra a Pfizer estão no Congresso e em diversas ações na Justiça, por sua falta de transparência e critérios éticos, na comercialização de uma droga experimental. A revisão e a resistência às recomendações de vacinas beiram a unanimidade por todo planeta. Por aqui, ANVISA e o Ministro Queiroga estão na contramão da História e do bom senso.
No entanto, como diz uma das anedóticas Leis de Murphy, ‘não há nada que não esteja ruim que não possa piorar‘. Se depender de Lula, que se reuniu com a equipe de transição da saúde, a situação deve piorar muito. Se a ignorância e a rejeição à realidade prevalecer, marca clássica do petismo, em breve, poderemos ter vacinas obrigatórias, máscaras, passaporte e lockdown na agenda, na contramão dos fatos. O pior, com anuência submissa de boa parte da imprensa.