A discussão sobre fármacos off-label, mais de dois anos após o evento da pandemia, continua a produzir debates e é alvo de fogo cerrado por uma parte da comunidade científica.
Alguns médicos e pesquisadores, baseados nos EUA, publicaram em março de 2022 um artigo na revista Therapeutic Innovation & Regulatory Science pedindo a moratória na prescrição da ivermectina.
O TrialSite relata um amplo histórico de uso da ivermectina em diversas partes do mundo com resultados documentados.
A demanda pelo expurgo do fármaco tem sua origem no FDA que, apesar das recomendações, viu as prescrições da ivermectina dispararem.
O que leva organismos do governo a se posicionar contra esses fármacos off label merece uma investigação. Afinal, os profissionais de saúde que defenderam seu uso e comprovam seu sucesso deveriam ser ouvidos.
No livro descrevo alguns processos que levaram diversos médicos e pesquisadores à experimentar e testar a ivermectina num momento em que não existiam alternativas. Muito antes de tratarmos a vacina como a única esperança, profissionais de saúde, como sempre fizeram, estavam atendendo e tentando aliviar pacientes atingidos pelo vírus.
Os testes com vacinas começaram em 17 de março de 2020 quando Jennifer Haller, se tornou a primeira pessoa no mundo a testar uma vacina para Covid-19. Moradora de Seattle, nos Estados Unidos, ela recebeu a vacina da Moderna, com a tecnologia do mRNA. Até a aprovação da vacina nos EUA e Reino Unido, em caráter experimental e emergencial, em dezembro daquele ano diversos procedimentos estavam em andamento e com bons resultados.
No livro mostro como o acaso deu algumas pistas para o uso da ivermectina. Antes que esses fármacos alternativos entrassem para o index de associações ligadas à área da saúde e parte da academia, já haviam evidências consideráveis da sua eficácia. O que deveria merecer um olhar investigativo da imprensa deveria para entender as razões da resistência à droga.
Ainda hoje, ensaios esparsos publicados nas revistas científicas questionam a ação da droga. A imprensa dá machetes para esses artigos e segue na campanha de difamação da droga e dos profissionais que fazem uso dela. Longe das manchetes, sobram dados e informações que corroboram seu uso.
Talvez a imprensa fizesse melhor uso de suas prerrogativas se explicasse aos seus leitores o que está por trás dessa campanha contra essas soluções?