À medida que o tempo passa, cada vez mais aumentam as evidências sobre o terrível papel de idiotas manipuláveis que representamos nesta pandemia. Se pudermos revirar tudo isso para o lado bom, mesmo nessa tragédia, que ela sirva de alerta contra o autoritarismo que se esconde por trás de discursos de políticos oportunistas, especialistas pseudo altruístas e empresas sociais. Fomos arrastados para um experimento bizarro, movido pelo terror e o pânico, diariamente alimentado por um jornalismo militante e ingênuo.
Desde março de 2020, quando apareceram as primeiras recomendações para sua adoção, não havia estudos que comprovassem sua eficiência. Os levantamentos feitos mostram que não tiveram nenhum impacto no controle da transmissão do vírus. No meio do ano passado, já se avaliava que elas realmente poderiam ser prejudiciais à saúde. Do modo como foram adotadas então, as evidências atuais indicam que as máscaras faciais podem ter sido prejudiciais, principalmente, às crianças.
O corpo de evidências que indica a ineficácia das máscaras faciais foi reunido pelo Dr. Paul Alexander, epidemiologista com foco em epidemiologia clínica, medicina baseada em evidências e metodologia de pesquisa. Ele publicou um estudo More than 150 Comparative Studies and Articles on Mask Ineffectiveness and Harms, com 167 pesquisas sobre ineficácia e danos provocados pelos tais protetores faciais.
Ao não ouvir o outro lado, a imprensa comprou uma versão dos fatos que jamais correspondeu à verdade. O estrago foi grande e as responsabilidades aparecerão. Se escapam da justiça dos homens, certamente não escaparão do julgamento da História.
O erro básico foi a soberba. A confiança cega em especialistas sofríveis ou com interesses a defender fez com que a verdade chafurdasse em meio a tantas narrativas. Do elementar tratamento dispensado a qualquer enfermo, até os cruéis confinamentos. As evidências estavam disponíveis o tempo todo e para não nos deixar refletir sobre os fatos, instaurou-se o terror. Daí para as psicoses coletivas foi um pulo.
As famigeradas máscaras ou protetores faciais se transformaram em uma cicatriz desse período traumático. Hoje, boa parte do mundo já abriu mão de seu uso. No entanto, não é raro ver pelas ruas uma grande quantidade de pessoas ostentando seu medo e a desinformação.