Muita gente, nesse período de C19, já deve ter visto ou sido vítima de situações incômodas quando uma das plataformas digitais informa que você está em desacordo com as normas. Um dia você posta algo em seu perfil, conta, canal, e em seguida, o vídeo desaparece, simplesmente.
O Youtube, Facebook, Instagram e Twitter são os censores do momento. Claro que as plataformas têm regras e elas devem ser respeitadas. O problema é que no “quintal” desses aplicativos, embora pareçam espaços públicos e livres, lá você só pode dizer e fazer o que eles determinam.
Essas normas sempre existiram para que a gente pudesse atuar nessas redes. Salvo por aberrações políticas ou de comportamento, elas sempre foram tolerantes. Porém, descobrimos nos últimos dois anos que a coisa é mais grave do que nosso bom senso imaginava. As Big Tech ganharam um poder sem controle e absolutamente arbitrário.
Durante os piores momentos da pandemia, essas plataformas se deram ao absurdo de censurar conteúdos, restringir a circulação da informação e limitar o acesso dos usuários às próprias contas. Agências de Fact Checkers, em parceria com as Big Tech, com critérios pouco transparentes, simplesmente passaram a excluir ou proibir os usuários de postarem dúvidas ou informações que pusessem em xeque a versão aceita.
Longe da Ciência, o que se viu foi um enorme esforço concentrado para desqualificar tratamentos, e ao que parece, assim vender vacinas como único meio de conter a pandemia. Lembro que em 2011, um estudo recomendou uma série de procedimentos para evitar problemas em um novo evento.
Uma das ações propostas era o monitoramento das redes. O absurdo dessas diretrizes é que a censura alcançou, por exemplo, o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 2015, Satoshi Omura. Seus vídeos foram removidos. Agora parece que o Youtube relaxa ou flexibiliza a circulação da informação.
O fato é que o tempo está expondo os mecanismos estranhos, que longe da ciência, definiram políticas e métodos para enfrentar a crise sanitária. O ex-editor-chefe do The Daily Manila Shimbun, Eiichiro Ishiyma, arrisca uma explicação. Seu depoimento para um TV filipina sobre reportagem feita no Japão investigando a ivermectina dá pistas para resistência à droga.
Um pouco do bom e velho jornalismo que vai atrás da notícia e jogar luz nos pontos obscuros.