No mesmo ano que o Parlamento Europeu abriu um processo contra a OMS, por ter decretado uma falsa pandemia de gripe suína de 2009, e rendeu recomendações à agência, o BMJ publicou uma reportagem revelando o conflito de interesses que a agência acomodava e mantinha em segredo. Você lembra de ter lido sobre essas coisas?
Pois bem, em 2011, a receita para a próxima pandemia foi desenhada e publicada em um estudo chamado: Lições da pandemia de influenza A (H1N1): a pesquisa baseada na perspectiva da indústria de vacinas. Um verdadeiro manual de instruções posto à prova agora com a pandemia de Covid.
O trabalho, amparado por entidades financiadas pelos maiores laboratórios fabricantes de vacinas do mundo, faz uma avaliação criteriosa da pandemia fake de 2009.
O melhor são as recomendações. Entre tantas considerações está lá que o desenvolvimento de vacinas custa caro e demora. Exige investimentos pesados e muito planejamento.
Os pesquisadores avaliaram que, em 2009, após a declaração de pandemia pela OMS, a indústria respondeu rapidamente. No final daquele ano havia mais de 30 vacinas disponíveis.
No final de estudo, os pesquisadores fazem algumas sugestões para melhorias nos processos de tomada de decisão, pré-contratos de fornecimento e esforços para superar os desafios da comunicação.
Os pesquisadores concluíram que o controle das mídias eletrônicas seria fundamental para o controlar a expansão do que chamam de informações não científicas.
A experiência com a pandemia de 2009 mostrou que a mídia social colocou em xeque a confiança do publico sobre a eficácia e segurança das vacinas.
Evidentemente, qualquer coincidência com esses dias não é mera coincidência. Eles sugerem novas abordagens para ganhar a confiança do público.
O que vimos nesse período pandêmico, sem dúvida, faz parte do arsenal estratégico dos laboratórios, governos e a própria OMS que agiram agora para criar um consenso e silenciar todas as vozes discordantes.
Não é por outro razão que você viu e ouviu sempre os mesmos especialistas e pesquisadores, sem o contraditório ou ideias diferentes daquelas apresentadas.
As Big Pharma fizeram a lição de casa!