Os escândalos por trás das revelações do Twitter Files são apenas a ponta de um iceberg, que traz à tona questões éticas e morais, muito além do mundo bilionário das Big Techs sobre a manipulação de informações, para atender os mais abomináveis fins.
As revelações começaram alguns meses após Elon Musk oficializar a compra do Twitter. Comprometido com transparência e um conceito amplo, geral e irrestrito de democracia, que, certamente, mataria de inveja juízes do nosso STF e TSE, o bilionário encontrou, nos porões da empresa, e-mails e farta documentação sobre a manipulação da informação e ativa militância em prol de uma versão dos fatos.
Como resultado da exposição dessa manipulação criminosa da informação, sob diretrizes suspeitas, uma série de perfis banidos pela plataforma foram trazidos de volta. Os temas, alvo de censura da plataforma, foram da política e reeleição de Trump, à supressão de informações sobre a ação de Joe Biden e seu filho Hunter Biden em negócios suspeitos na Ucrânia, à perseguição e fake news produzidas contra médicos e pesquisadores críticos às Big Pharma e as ações de enfrentamento da Covid-19.
Ao resgatar médicos e pesquisadores eminentes, banidos da plataforma, o Twitter retoma sua vocação de praça digital, onde ideias voltam a circular. O Dr. Peter McCullough (@P_McCulloughMD), Robert Malone (@RWMaloneMD), Didier Raoult (@raoult_didier) ou Jay Bhattacharya (@DrJBhattacharya), entre outros, para ajudar “a resgatar o debate, que é a missão do Twitter”, diz que Musk, preocupado com a polícia do pensamento.
A volta deles coloca em xeque as informações sobre a Covid e as vacinas. Longe de serem seguras e eficientes, como governos e boa parte da imprensa, devidamente, amparada pela indústria farmacêutica, insiste. O Dr. McCullough, silenciado nas grandes mídias, faz um trabalho incansável, denunciando os riscos das vacinas e a tecnologia usada de maneira irresponsável. Coisa impensável no Twitter antes.
No Brasil, o Dr Francisco Cardoso, um dos críticos mais veementes às medidas restritivas, uso de máscaras e adoção de vacinas experimentais, não devidamente testadas, está de volta. Arlene Ferrari Graf, cujo filho foi uma das primeiras vítimas da vacina, denunciou, documentou tudo. Foi suspensa das plataformas e destratada pela imprensa, recuperou seu perfil. Ela segue na luta contra esses desmandos, encampou uma campanha contra essas vacinas e ganhou vaga na Câmara Federal.
As revelações dos Twitter Files são assustadoras. Devem soar como sinal de alerta aos cidadãos e governos. Ilustram claramente um problema emergente nessa nova sociedade digital, sobre a propriedade desse espaço, sua aplicação, quem pode fazer uso dele e, principalmente, há quem cabe fazer as regras e zelar por sua aplicação.
O Twitter é apenas a ponta desse iceberg. O que vai pela plataforma do pássaro azul confirma a suspeita recorrente de que esse tipo de atitude se repete no Facebook, Instagram, Youtube e Google, as maiores redes. O poder dado a essas plataformas merece investigação urgente e séria.
Não faltam exemplos da irresponsabilidade ingênua e autoritária de seus gestores. Protegidos por diretrizes obscuras e circunstanciais, de um mundo politicamente correto, cometem os crimes dos quais querem proteger o mundo.
Essa conduta deve ser apurada e punida. A omissão de informações e a censura, crime reprovável sempre e inimaginável em sociedades democráticas, bem como suas consequências hediondas, precisa ser exposta e debatida. Hoje já há um debate sobre o número de pessoas que poderiam ser salvas, com acesso à informação, sem censura, durante a pandemia.
Se esses procedimentos são indesculpáveis nas plataformas, são indefensáveis na imprensa. Ao manipular ou omitir informação, a mídia negou a função básica do bom jornalismo, que pergunta, duvida e investiga. Assim, jornalistas se tornaram cúmplices de um complexo arranjo macabro e mercenário.
Americanos e europeus já dispõe de dados para punir todos os responsáveis pelos avisos ignorados. Por razões que investigações ainda deverão expor, a mesma ANVISA, que libertou vacinas para crianças, no início de dezembro emitiu um aviso de alerta para o risco de miocardite e pericardite entre os vacinados.
Estamos diante de um crime em andamento. O silêncio cínico e a omissão leviana, da imprensa e autoridades, sustentam uma mentira insustentável e que tem conseqüências desastrosas para a saúde pública.