Lá se vão mais de dois anos de pandemia e, desde de então, não passamos uma semana sem desdobramentos e revelações, que nem o mais imaginativo dos roteiristas pudesse ter imaginado. E isto tudo com a tentativa permanente de censura, que a grande mídia e as Big Tech fazem, ao tentar controlar e negar acesso às informações.
Escrevi Como a Pandemia Mudou o Jornalismo – Os bastidores do conflito de interesses que a imprensa não investiga!, entre junho de 2020 e outubro de 2021. Publiquei em 15 de novembro. No dia seguinte, Robert F. Kennedy Jr. lançou The Real Anthony Fauci: Bill Gates, Big Pharma, and the Global War on Democracy and Public Health, disponíveis na Amazon.
Comecei a escrever, basicamente, motivado por alguns heróis nacionais que desafinaram o coro dos contentes e despertaram em mim a certeza de que algo, naquelas narrativas de terror, não estava correto.
Quando comecei a escrever, movido pela curiosidade e dúvida, fui atrás das pistas disponíveis e levantei os nomes que pudessem garantir informação de qualidade, para ter amparo científico. Depois de pesquisar, checar trajetórias e trabalhos dessas personalidades, usei-os como referências para embasar meu livro. Fiquei feliz ao ‘reencontrá-los’.
Boa parte deles está em The Real Anthony Fauci, documentário de Kala Mandrake, lançado em outubro de 2022. Gente do primeiro time da ciência, que a mídia e as plataformas tentaram calar, e que você pode ver nesse filme disponível no Rumble, um serviço de streaming semelhante ao Youtube, mas sem censura. Lá você pode encontrar uma versão legendada.
O vídeo está apoiado nos relatos do livro, mas a diretora, além dos depoimentos que ilustram a estranha e macabra trama por trás dessa pandemia, faz um linha do tempo didática para entender as pontas desse negócio bilionário que se esconde por trás da indústria farmacêutica e se estende para a indústria da tecnologia da informação.
É curioso e assustador notar que, algumas semanas antes do anúncio oficial da Covid-19, em 2020, se tornar um fato, em outubro de 2019, a OMS patrocinou, com a Fundação Bill e Melinda Gates, o Evento 201 – A Global Pandemic Exercise, parte de um grupo multissetorial chamado Pandemic Emergency Board, criado pelo Fórum Econômico Mundial, para avaliar o impacto de um surto de um novo coronavírus zoonótico, transmitido, pelos morcegos, para porcos e pessoas. Na simulação, a doença começa em fazendas de suínos no Brasil, de forma silenciosa e lenta, mas se espalha rapidamente.
Quando começa a se disseminar de pessoa para pessoa, nos bairros densamente povoados e de baixa renda de algumas das megacidades da América do Sul, a epidemia explode. No exercício ela é exportada, via aérea, para Portugal, Estados Unidos e China. Logo, nenhum país consegue manter o controle e o patógeno e sua a doença, modelada na SARS, se transmite na comunidade, entre pessoas com sintomas leves. Você não tem a sensação de ser um ignóbil paspalho nesses cenários?
As coisas ficam mais estranhas ainda quando se vê que, entre os participantes do evento, patrocinado pela OMS, está George Fu Gao, responsável pelo Chinese Center for Disease Control and Prevention. Além dele, para surpresa e estranhamento geral, está uma vice-diretora da CIA, Avril Haines, que tem pouco a ver com saúde, mas muito sobre controle da informação. Diz ela: para “toda a desinformação que será promovida, será importante realmente ter uma respostas a essas perguntas”.
Em determinado momento, alguém pede ações efetivas de fiscalização contra fake news, como a própria indústria farmacêutica havia diagnosticado, após a pandemia fake de 2009. O controle da informação é uma obsessão constante e fundamental para instaurar esses estados distópicos e autoritários.
A pandemia, decretada pela OMS, é o início de um período complexo, confuso e criminoso, como a História e a Ciência têm demonstrado, dia após dia. Infelizmente, não faltaram cúmplices nessa empreitada.
Obcecado por soluções rápidas, alinhado com as Big Pharma, Dr. Fauci, como mostra o documentário, entendeu que a saída possível é uma nova droga, seja um antiviral ou uma vacina.
Na prática, isto nunca foi uma saída, como será exaustivamente demonstrado por médicos e pesquisadores, ao longo desses anos pandêmicos. Porém, silenciados, censurados, banidos da imprensa ou de algumas plataformas, ficamos sem o debate que alimenta a ciência. Nos transformamos em reféns de um grande experimento, sem precedentes na História da Humanidade.
Para ajudar a entender algumas das atitudes que pautaram as agências americanas e governos mundo afora, o documentário dá um pulo nos anos 80. Era o início da carreira ambiciosa do Dr. Fauci no serviço público de saúde.
Lá, como agora, ele ocupa o centro e toma decisões polêmicas, autoritárias e manipuladoras. Nem sempre alinhado às melhores práticas éticas e morais. É inacreditável como o Dr. Fauci sobrevive onipresente na área da saúde americana, apesar de tantas polêmicas. Sua atuação, controversa e inescrupulosa, no período da AIDS, com o uso do AZT, e atitudes daquele período, se repetiram agora com a COVID e os imunizantes.
É oportuno notar que a preocupação com o controle da informação é geral e prioritária. Estamos vendo isto no Brasil, nesse momento, com a disposição autoritária de funcionários recém-eleitos, ou de carreira, no Judiciário, animados com o controle das redes sociais. Porém, é justamente essa liberdade que nos permitiu, durante a pandemia, ter informação, muito além do controle editorial de jornais, cuja qualidade despenca, na proporção inversa a sua adesão às verbas oficiais. Sem as redes sociais, talvez, ainda estivéssemos restritos às vacinas experimentais e sequer saberíamos dos seus nefastos eventos adversos.
A carreira controversa do Dr. Fauci e o silêncio, ou falta de curiosidade da imprensa, colocam algumas questões para a sociedade, sobre o papel da imprensa. Afinal, para que serve uma imprensa que não informa? As questões relativas à AIDS, no passado, deixaram um rastro de ações, que foram da censura, perseguição à destruição de carreiras. Qualquer semelhança com atitudes vistas durante a pandemia, não é mera coincidência.
Ao longo de quase duas horas, o vídeo estrutura evidências, por meio de depoimentos de médicos e cientistas, que mostram como o Dr. Fauci se aliou às Big Pharma. Um personagem caricato, manipulador, sórdido e perigoso. As acusações contra ele, no vídeo, estão bem documentadas no livro, com depoimentos e testemunhos de muita gente com história na área sanitária.
À revelia da imprensa, esses pequenos tiranos megalomaníacos estão sendo expostos. A dúvida que permanece é como o dr. Anthony Fauci, com sua atuação suspeita, há décadas, se manteve como uma voz soberana na imprensa americana?
Os escândalos das vacinas, aprovação de fármacos, sem testes sérios, e a posse de inúmeras patentes, revelam uma relação espúria das agências de saúde americanas, como FDA, CDC, NIH, NIAID, com a indústria farmacêutica. Parte dessas investigações já estão em andamento nos Estados Unidos. Lá a justiça é célere e pode render cadeia em breve.
Os episódios expostos com a Covid repetem padrões que essas agências já utilizaram no passado e ficaram impunes. Dessa vez, parece que a História pode ter outro desfecho. As investigações em andamento revelaram a correspondência do Dr. Fauci com o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg. O depoimento deles, no Congresso americano, escancarou o com o cinismo pseudo científico de um e a hipocrisia politicamente correta do outro.
Para fechar o ciclo, o Twitter tem revelado a troca de e-mails com autoridades e como agiu para atendê-las. Agora, no meio de dezembro, uma série de documentos expôs ainda mais o Dr. Fauci. As conversas mostram que Fauci pode ter mentido no seu depoimento ao Congresso, onde nega conhecimento para o financiamento de pesquisas de ganho de função, no Instituto de Virologia de Wuhan, de onde escapou o vírus SARS-CoV-2.
No Brasil somos lenientes com as mentiras. Ainda insistimos na narrativa, que domina a grande mídia, com vacinas eficazes e nada de eventos adversos. Nos Estados Unidos, a história tem outros contornos e a mentira dá cadeia!