Esse livro não pretende discutir tratamento, fármacos ou vacinas. A ideia que está por trás desse texto é o seu direito à melhor e mais atualizada informação disponível. O objetivo é que você esteja apto a tomar as decisões que achar mais coerente e adequadas à sua realidade.
Esse livro traz uma série de perguntas e dúvidas que a imprensa não teve. Ao abdicar da curiosidade que move o jornalismo, comprometeu sua atuação e entregou um produto ruim. Pior, ignorou fatos e tentou transformar narrativas em verdades.
Desde o início da pandemia, a imprensa adotou alguns “dogmas” e trabalhou exaustivamente na sua difusão. Isto, apesar de outras informações estarem disponíveis. Os dias e os debates mostraram que havia muito mais do que era discutido e revelado.
Você nunca estranhou ver e ouvir sempre os mesmos especialistas na TV? Nunca duvidou da maneira única de se pensar e enxergar o problema? Nunca ficou curioso para saber como outros países enfrentavam a pandemia? E os números, em diferentes regiões do planeta? Eu fiquei muito curioso, cheio de dúvidas e perguntas.
A falta de informações de fontes diversificadas, a ausência de debates e outras opiniões na imprensa são as razões desse livro. Nunca tivemos acesso a tanta informação e com tanta rapidez. Apesar disto, nunca estivemos tão mal informados. Resultado dessa combinação estranha de internet, redes sociais e um jornalismo em crise.
Nesse cenário, o pior dos mundos é conviver com a falta de informação, a dúvida sobre sua veracidade ou o rigor como ela foi apurada e checada. Há pouca tolerância com opiniões que desafiem as obviedades. Se essa postura passa a orientar a imprensa, algo não vai bem. Nunca esperamos muito dos políticos. Esperamos pouco de juízes e promotores. Mas da imprensa, esperamos sempre mais e melhor.
Esse livro levanta uma série de questionamentos sobre os procedimentos básicos que a imprensa ignorou. O objetivo aqui é entender, muito além da política ou ideologia, que estamos, em plena Era da Informação, em uma crise de qualidade no trato com a informação.
A imprensa põe em risco sua credibilidade quando abdica da dúvida, perde a curiosidade e assume versões como fatos. A audiência não é tola e desconfia. Existem informações diferentes sobre temas polêmicos e elas não aparecem nos noticiários. Nessas horas, redes sociais ganham relevância porque é por onde outras notícias circulam.
Para completar esse cenário, as Big Tech, autoritariamente, assumiram um protagonismo perigoso e tomaram para si o direito de definir o que devemos ou não ver, ler ou assistir. Na contramão das liberdades individuais, algoritmos e fact checkers restringem a manifestação de opinião e definem o que é verdade.
Como a Pandemia Mudou o Jornalismo – Os bastidores do conflito de interesses que a imprensa não investiga! não foca na política, ciência, saúde ou medicina. Esse ensaio se debruça sobre as perguntas, dúvidas e a curiosidade que não tivemos. Buscar essas respostas é um modo de entender esses dias estranhos quando as versões são mais importantes do que os fatos.
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