Uma combinação de má fé, pura ignorância e militância varre o mundo e pegou o Brasil de jeito. Sobram exemplos na política e na justiça, onde valores éticos e morais são relativizados. Dos políticos, como sempre, esperamos pouco e, recentemente, constatamos que imparcialidade, fundamental aos juízes, virou uma piada sem graça.
O problema é sério e mundial. A OMS (Organização Mundial da Saúde), com apoio de governos dominados por tecnocratas, retoma a ideia bizarra dos certificados digitais de vacinação. Ainda avaliamos os desmandos autoritários, pouco científicos, de governos e indústria farmacêutica para entender seus estragos, e uma conspiração está no horizonte. O Dr. John Campbell levanta inúmeros problemas e riscos com a retomada do Global WHO Digital Certification.
Por aqui, batemos no fundo do poço com a imprensa. Ao abrir mão das suas prerrogativas elementares de investigar, apurar, checar e duvidar dos fatos, jornalistas negam sua razão de ser. Ao longo da pandemia, assistimos o papel omisso da imprensa, endossando narrativas lastreadas pela OMS, laboratórios e governos, sem qualquer evidência científica e negando fatos.
O auge da nossa indigência foi a criação do consórcio de imprensa, composto pelos maiores veículos de mídia, para reafirmar suas narrativas. Em um ambiente político polarizado, não se importaram em mentir, omitir e censurar.
Esse, infelizmente, tem sido um fenômeno que ilustra a decadência e falência das mídias. Assim como técnicos de manutenção de máquinas de escrever perderam a relevância e desapareceram, os veículos tradicionais de imprensa caminham para a insignificância e ostracismo em poucos anos.
No Parlamento Europeu, no Senado australiano e no Congresso americano, investigações apuram, cada vez mais, os efeitos danosos das medidas adotadas para enfrentar a pandemia e obrigatoriedade da vacina contra Covid. Parte disto é causa direta da interferência política e ação dos governos, que comprometeu a qualidade das informações com a subserviência da imprensa.
No Senado australiano, o depoimento de diretores da Pfizer não deixa dúvidas sobre a falta de eficácia das vacinas na prevenção da transmissão. Além disso, há uma investigação em curso sobre a suspeita de que funcionários da empresa foram vacinados com um lote especial.
No Congresso americano, uma declaração do presidente Joe Biden sobre as vacinas e sua eficácia está no centro da investigação e transforma o Governo em produtor de fake news. “Se qualquer um de vocês for vacinado, não será hospitalizado. Não será internado em uma UTI. Você não vai morrer.”, disse o presidente. Os senadores americanos querem saber porque a Casa Branca se converteu em difusora de desinformação.
Não faltam perguntas à espera de respostas. Se a imprensa não vai atrás delas para ajudar a entender essa situação, sobram canais inconformados e indignados. Não é por outra razão que as plataformas digitais, lentamente, tomam o espaço da imprensa. Apesar de demonizadas e, realmente, ser um espaço para fake news, como a mídia demonstra, isto não é privilégio exclusivo delas e censura jamais será solução na busca da verdade.
Um exemplo da persistência na mentira, omissão e censura é a reportagem do G1: evento com médicos antivacina e defensores do ‘kit-Covid’ é promovido na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. O encontro, promovido pela vereadora Fernanda Barth, ocorreu no início de agosto e a reportagem afirma que a reunião “questionou a vacinação contra Covid-19 e defendeu o uso de medicamentos, sem eficácia comprovada contra a doença“.
Essa é a mesma imprensa que omite que, no Reino Unido, dezenas de família processam a AstraZeneca, e ignora estudo com resultados profiláticos da hidroxicloroquina no combate à Covid publicado, em agosto, na Nature Scientific Report.
Na boca de políticos desavisados ou oportunistas, a afirmação faria sentido. Em alguma ação de promotores ou sentença de algum juiz, dado o ativismo dominante, não causaria surpresa. O que não faz sentido e decepciona é a postura de jornalistas que noticiam o colóquio como ato subversivo. Nega-se a discutir a eficácia das vacinas, silencia sobre seus eventos adversos e insiste em afirmar que os tais medicamentos não têm eficácia comprovada, quando boa parte do mundo científico e autônomo tem isto fartamente documentado. Certamente, isto está longe de ser jornalismo.
Foi essa postura da mídia que levou cientistas e médicos a criarem sites para esclarecer, discutir e divulgar informações sobre a hidroxicloroquina e a ivermectina, desde o início da pandemia. Isto sem falar de associações como a FLCCC (Front-Line COVID Critical Care Alliance), a World Council for Health | There’s A Better Way ou Medicos Pela Vida Covid-19, no Brasil, todas originadas a partir da resistência de alguns médicos e pesquisadores altruístas.
A Dra. Tess Lawrie, uma das primeiras a defender a ivermectina, foi censurada e lutou para manter sua independência. Juntamente com outros médicos, criou um site para manter a informação e a verdade dos fatos acessíveis. No final de julho, tivemos o World Ivermectin Day. Nesse site, estão depoimentos e fatos que repórteres deveriam conhecer antes de reproduzir desinformação ou divulgar fake news.
Agora, quando não há dúvidas sobre a eficácia da droga, e depois das Big Pharma obterem ‘lucros obscenos’, a Dra. Lawrie espera que “por censurar e reter medicamentos seguros de baixo custo durante a Covid, confiamos que a justiça seguirá seu curso” e os responsáveis serão punidos.
Ninguém, com dois neurônios e alguma capacidade cognitiva, acredita nas soluções apresentadas e adotadas pelos governos. Quando jornalistas da grande imprensa ignoram fatos e insistem em narrativas, que desmoronam com as informações que chegam, é hora de se perguntar qual é o papel do jornalismo, porque o compromisso com a verdade não existe mais.