A poeira se dissipa e verdades inconvenientes começam a surgir. Diversos indicadores, nos mais variados setores, evidenciam que fomos vítimas de um grande golpe. A consciência disto aparece em todos os continentes.
Agora, no início de março, a Newsweek publicou um artigo sobre como a resposta dos EUA à Covid-19 foi baseada em mentiras. O autor é o médico e pesquisador, Dr. Scott W. Atlas, ligado a Stanford, especializado em saúde pública. Ele faz um rápido histórico das medidas adotadas – como lockdown, fechamento de escolas, interrupção de assistência médica, fechamento de empresas, mandados de segurança e imposição das vacinas – para impedir o aumento de casos.
O fracasso dos bloqueios, o ‘fique em casa’ irresponsável, quebrou a economia pelo mundo afora e produziu sequelas danosas para crianças e idosos, com efeitos mais devastadores ainda para as populações de baixa renda. O Dr. Atlas classifica essas ações como o mais trágico e antiético evento de saúde pública da história moderna. Simplesmente negaram a ciência e o conhecimento acumulado em séculos.
É preciso assumir que muitas mentiras foram contadas. Essas narrativas prejudicaram populações e causaram mortes. Muitas delas contrariavam as evidências dos fatos e décadas de conhecimento sobre pandemias ou as bases da biologia.
Ninguém acredita que governos, acadêmicos, pesquisadores, juízes, promotores, políticos ou quaisquer outros servidores públicos peçam desculpas e reconheçam seus erros. Muito menos que veículos de mídia assumam seus equívocos por não terem feito seu trabalho com a qualidade que deveriam.
Porém, ao explorar as inconsistências e contradições que moveram esses profissionais ou servidores públicos, de qualquer espectro, o que se pretende é expor conflitos de interesses. Dar transparência aos processos e responsabilizar judicialmente os envolvidos. Na mão dos governos e políticos, essas investigações serão sempre ideologizadas e suas conclusões passíveis de rejeição por muitos podem se tornar crimes sem castigo.
O importante, nesse momento, é dar transparência e publicidade a essa discussão. Ela já acontece no Parlamento Europeu, no Congresso Americano, na Câmara dos Comuns, em Londres, ou no Congresso Australiano, entre outros. As investigações revelam a relação promíscua que se estabeleceu entre governos e suas autarquias com a OMS e as Big Pharma.
Nos Estados Unidos, ela começa a transcender a política e chegar aos tribunais. O advogado Aaron Siri, que atua na área de direitos civis relacionados à área da saúde, está iniciando um processo contra as autoridades de saúde, CDC e FDA.
Os elementos disponíveis mostram sérios problemas na gestão da pandemia e que os interesses do povo americano nunca foram prioridade para essas autarquias. Siri enumera as falhas estranhas do Governo.
Na Alemanha, o jornal Frankfurter Allgemeine, publicou reportagem com o aumento no número de vítimas da vacina e a manifestação do Ministro da Saúde, Karl Lauterbach, pelo reconhecimento dos danos causados pela vacinação. Ele sugere que os fabricantes das vacinas participem dos pagamentos para compensação às vitimas. “Os lucros eram exorbitantes. E isso seria realmente mais do que um bom gesto, mas era de se esperar”, disse na entrevista à ZDF.
No Brasil, em abril de 2021, tivemos a CPI da Pandemia, que nunca esteve interessada na verdade. Atrás de escândalos de corrupção na compra de vacinas e má gestão do Governo Bolsonaro, os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Eduardo Braga (MDB-AM), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Humberto Costa (PT-PE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) se juntaram no famigerado G7.
Em novembro de 2021, com base no relatório final da CPI, os senadores do G7 encaminharam pedido de investigação ao STF. Agora, em fevereiro de 2023, o Ministro Dias Toffoli arquivou as demandas. Acatou o posicionamento da PGR (Procuradoria Geral República) de que não há “elementos mínimos capazes de amparar a instauração de uma apuração criminal ou a propositura de uma ação penal” sobre o caso.
Outra decisão do STF, em março, rejeitou pedido da AVICO (Associação de Vítimas e Familiares de Vítimas da Covid-19) para investigar condutas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na gestão do combate à pandemia. Como na decisão anterior, o Ministro Luís Roberto Barroso seguiu a orientação da PGR pelo arquivamento da ação.
A CPI foi palco para oportunistas. Qualquer um que colocasse em dúvida a ação do Governo ou aliados ganhava palco na CPI. Assim, uma advogada suspeita tomou assento lá para fazer denúncias contra a Prevent Senior. A empresa de saúde focada em idosos virou alvo de investigações e perseguições, no âmbito federal e municipal. A advogada foi condenada, em primeira instância, a indenizar a empresa em R$ 300 mil. Cabe recurso, mas essa foi só mais uma das mentiras elaboradas na campanha de difamação montada naquela comissão com vergonhosa cumplicidade do consórcio da imprensa.
Ao buscar os fatos e garantir o contraditório, dar voz e transparência a opiniões diversas, reafirmamos a democracia, o respeito à livre manifestação, sem censura, de qualquer opinião, porque é isto que nos leva à verdade. Circunstâncias à parte: “O certo é certo, mesmo que ninguém o faça. O errado é errado, mesmo que todos o façam“, uma reflexão creditada ao escritor britânico G.K. Chesterton é mais do que adequada à essa situação.