Se você tinha alguma dúvida sobre o momento perigoso que vivemos, a atitude do Youtube, ao suspender o canal da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), acaba com elas.
A razão alegada pelo YouTube para a suspensão, por sete dias, do canal da ALESP, é a divulgação de informações incorretas sobre a Covid-19, veiculadas durante a exibição do documentário Lockdown, uma história de desinformação e poder, durante audiência do deputado Douglas Garcia (Republicanos). A produção já havia sido censurada. Infelizmente, há outros exemplos, como Planet Lockdown, igualmente banido das redes.
É surreal o poder das Big Tech. Uma empresa privada se vê no direito de dizer o que é certo ou errado, determina o que você pode ver ou não, como se você não tivesse discernimento para fazer as próprias escolhas. Precedente perigoso!
Desde o início da pandemia, essa ação coordenada das Big Pharma, Big Tech, OMS, governos e suas agências sanitárias, tem censurado informações e calado vozes dissonantes. Essa foi uma das razões pelas quais escrevi o livro Como a Pandemia Mudou o Jornalismo e fiz esse site Pandemia & Jornalismo. Ir atrás das perguntas e respostas que precisámos para entender essa crise.
A facilidade de ferramentas de streaming, como o Youtube, empresa pertencente ao Google, bem como de outras redes sociais, como Facebook e Instagram, Twitter, se revelou uma armadilha, nesses dias pandêmicos. Usamos esses serviços desde que não discordemos de suas diretrizes. Não é espaço para discussão ou opiniões divergentes.
A ilusão de liberdade desapareceu quando vários profissionais, pesquisadores e cientistas da área de saúde colocaram em dúvida as verdades das Big Pharma, entre elas, a eficácia das vacinas. Essas vozes dissonantes, algumas com larga experiência e reconhecimento internacional na área, começaram a ser caladas ou expurgadas do espaço.
A reação desses profissionais, resilientes e resistentes, veio através de vários canais alternativos, que o desenvolvimento da própria tecnologia fornece. Em paralelo, documentaristas começaram a se debruçar sobre o tema e investigar as incongruências entre a realidade e o discurso. Em vez de fomentar o debate, a indústria farmacêutica, empresas de tecnologia, governos, juntamente com a OMS, mostraram seu lado mais autoritário e tentaram calar quem discorda do discurso oficial.
O dia a dia tem revelado, cada vez mais, a ineficácia das medidas adotadas. Do lockdown, às máscaras e até chegar às vacinas que, além de não imunizarem, já produziu um número de vítimas fatais, sem mencionar aqueles com sequelas ou lesões graves. Ao não noticiar ou investigar esses fatos o consórcio da imprensa faz tudo, menos jornalismo.